sábado, 10 de outubro de 2009

Entre marido e mulher........


Quando o assunto é política nacional ou americana, eu e meu esposo temos debates ferrenhos!
Certa feita, no meio de um desses debates, já vendo ele que novamente perderia nos argumentos, olha pra mim e diz: Bruna, você é muito crítica!
Eu logo retruquei: Se você tivesse casado com uma mulher burra, não teria esse problema!! hehehehe

Piada do ano!


Barack Obama ganha Prêmio Nobel da Paz!!!!!!!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Aos crentes na dúvida sobre Jesus...

Fico vendo o comportamento dos cristãos considerados cult, psicologicamente sensíveis...
Quem e como são?...
São necessariamente conflitados, recomendavelmente duvidosos, crentes em estado de permanente descrença; sem discernimento, mas muito críticos; evasivos quanto à eficácia do testemunho da Palavra pura e simples, embora cheio de opiniões negativas em relação a quem pregue sem angustia, conflito ou crise de fé; conhecedores teóricos das discussões da fé e dos dilemas teológicos, ainda que vivendo sem nenhum interesse prático/real no Evangelho que seja para além da informação e da discussão viciada...
Em geral são sempre descrentes de milagres [até nos da Bíblia], embora muito capazes de usá-los como alegorias ou lindas metáforas da vida...
Ou seja: quase sempre existindo como aquele que nem trepa e nem sai de cima; que nem chove e nem molha; que não é, mas não deixa de ser...
Ora, o que vejo é que estes, diferentemente dos falsos profetas e dos lobos, fazem seu próprio mal; posto que sejam mornos, sem intrepidez, sem disposição para além do discurso...
Portanto, sendo educados, parecem ganhar pela polidez de suas dúvidas o direito de existir em crise; sendo cavalheiros e finos, parecem poder caminhar em descrença aceitável; estando sempre em dúvida acerca de algo [...] mesmo assim continuam a discutir sobre o “tema Jesus”...
E, com isso..., se fazem passar por gente que duvida em razão de serem íntegros em relação à própria fé... Posto que sendo articulados, tornam seus conflitos elogiáveis, pois são ditos com benditas palavras psicológicas e filosóficas; e, sendo humanos no expressar seu sentir, ganham o direito de existir em dor, pois, sem dor de crise parece não existir real humanidade; tendo cultura, aparentemente dão aos demais crentes, menos instruídos, a sensação de que eles, os cult, os cultos, os sensíveis, são assim em razão de seu saber, da profundidade do seu sentir, e das angustias decorrentes de sua humanidade superior a dos demais...
Assim, estão e nunca são; dizem, mas jamais provam; pregam, e nunca aproveitam; sabem e não experimentam; poetizam, mas não amam para além das belas palavras; discutem a fé, e nunca a abraçam; falam de Deus, embora sempre em estado de dúvida devota...
Quando pastoreiam é antes de tudo em razão de suas próprias angustias...
Sendo assim [...] desconfiam de quem sendo humano não vive em angustia; de quem sendo pensante [...] não exista em dúvida; de quem crendo [...] busque viver conforme a fé; de quem confessando [...] não tema as implicações; de quem conhecendo a Deus [...] não se iniba quanto a afirmar...
Fico imaginando o que aconteceria, se tais deles, vivendo como discípulos de Jesus nos evangelhos, trouxessem tais devoções eternamente duvidosas a Jesus...
O que Jesus diria?...
Sim, se Ele disse que aquele que põe a mão no arado e olha para trás não é digno do reino de Deus [...] o que Ele diria a esses discípulos da dúvida?...
Ora, Ele não teve pudores jamais...
Aos Seus discípulos duvidosos Ele jamais disse que duvidar fosse parte de um processo normal de crenças [...], muito menos da fé...
Em Jesus não há elogios a duvida, mas tão somente à fé!
Não! Ele lhes pergunta: “Homens de pouca fé, por que duvidastes?
Ante suas “impossibilidades” decorrentes da descrença..., Ele apenas disse: “Não pudestes expulsar o demônio por causa da pequenez da vossa fé!” E acrescentou: “Mas esta casta não sai senão por meio de jejum e oração”.
Sim, essa casta de crença sem fé, de fé que é apenas crença, e que se distrai discutindo a fé — de fato não sai senão mediante a sua quebra pela oração e pelo jejum.
Esta é a casta presente na maior parte dos pensadores da fé, mas que nunca se deixam pensar pela fé.
Sim, pois quem pensa a fé não é pensado pela fé...
Afinal, tal coisa somente acontece mediante a entrega em razão da confiança que faz a descrença morrer..., e que, ao mesmo tempo, introduz a pessoa no ambiente no qual “Deus não existe”, posto que em tal ambiente de fé não haja lugar para o Deus que existe, mas apenas para o Deus que É.
A descrença é relativa ao Deus que existe...
A fé decorre do Deus que É!
Portanto, brincar de crer sem crer é coisa de menino, e não de homem segundo o que Jesus considere um homem que anda mediante a fé, na alegria de não duvidar.
Leia os evangelhos e veja se Jesus acha legal viver sem as implicações de fazer da existência uma constante afirmação de fé...
Nos evangelhos você não encontrará este lugar..., embora encontre Jesus mostrando compaixão e amor também por esses, mas sem deixar de prosseguir em Seu caminho, vindo o candidato a discípulo após Ele ou não...
Nele, que não elogia a duvida como estado sadio de uma fé em crise permanente,
Caio Fabio

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Um show DA VIda


Hoje eu tive uma sensação inigualável...
Pela primeira vez eu vi o Davi.
Parecia até que ele sabia que a gente tava vendo. No começo estava bem quietinho mas depois começou a dar cambalhotas e se virava de um lado pro outro, era como se ele estivesse se divertindo.
Ouvimos o coração dele. Tudo muito emocionante!
O médico disse que não tinha certeza mas tudo indicava que era um menino.....rsrs
Essa é a primeira foto dele : )

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Leitura da Bíblia - Somente um hábito?

Domingo passado escutei um pastor falar sobre bons hábitos cristãos, e um desses hábitos, citou ele, a leitura da Bíblia.
Existem bons e maus hábitos, sim, e sendo generalista também concordo que ler a Bíblia é um bom hábito, mas essa palavra hábito me incomoda... Me incomoda porque não dá pra ler a Bíblia por hábito! Simplesmente eu leio a Bíblia todos os dias ou 3 vezes na semana para não "perder o hábito"! Não, assim não....
Querer fazer da leitura da Bíblia um hábito pode ser algo terrível, massacrante, quase uma obrigação.
É preciso ler a Bíblia por necessidade, não necessidade de conhecer a Deus, pois Deus é insondável, Seus pensamentos são maiores que os nossos...
É necessário ler a Bíblia para conhecermos a nós mesmos!
Então, esqueça o "hábito" de ler a Bíblia, o melhor é sentir necessidade de lê-la.

sábado, 26 de setembro de 2009

“Não ameis o mundo, nem as coisas que no mundo há; pois se alguém amar o mundo o amor do Pai não está nele”.
Eu não gosto do mundo...
Eu gosto da vida!
Não gosto do mundo porque não gosto de vaidade, inveja, mentira, cobiça, arrogância, culto a aparência, ao dinheiro, à estética, ao “sucesso”, e, sobretudo, não gosto de como os homens tratam os homens segundo os modos e costumes do mundo.
Para mim o mundo é burrice feita único modo de existir; e isto segundo a gestão do diabo, que é o animador do mundo; em quem, aliás, o mundo jaz.
Gosto da vida porque ela é vida; porque ela é entrega...; é vontade do bem...; é gerar com esperança...; é comer paz e beber serenidade...
Sim, gosto da vida porque ela é natureza, é variedade de criaturas, é grandiosidade tecida por Deus em bilhões de anos...
Gosto da vida porque nela nada morre nem quando morre...
Gosto da vida porque nela não há mal; há apenas seqüência de vida se dando pela vida... Sim, pois viver é também saber que a vida se faz de entrega e sacrifício; pois, quem viverá depois de um ser vivo que, existindo..., não se deu por nada e por ninguém?...
Vivo no mundo; estou no mundo; minha missão é nele.
No mundo sou chamado a viver como sou: uma luz; sou chamado a manifestar o que há em mim: sabor de sal; sou enviado a viver entre lobos sem perder a pureza e a simplicidade dos cordeiros sem culpa...
Entretanto, o mundo não consegue me dizer nada além de sua loucura e de sua morte.
De fato eu não amo o mundo e nem as coisas que neles há...
Quando olho para trás vejo que o mundo me encantou na adolescência...
Então, aos 18 anos, encontrei Jesus mesmo; e vi o mundo; e percebi como ele todo jaz no maligno... E como eu encontrava o maligno todos os dias, de muitos modos e formas, minha convicção sobre “o que era o mundo” apenas aumentou com o tempo...
Aí vieram os anos 90 e o mundo pela primeira vez em minha vida adulta e responsável me encantou..., me enfeitiçou... e me derrubou de mim mesmo...
Sim, a verdade de minha alma me manda dizer que entre 1992 e 1998 minha alma surtou de impressões “boas” sobre o mundo [na mesma medida em que a “igreja” havia ficado “pior que mundo”...]; e, assim, julguei que eu tinha sido radical demais com o mundo.
Pobre mundo!... — pensei enganado.
Todavia, como Deus é bom, me ama, e, de alguma forma misteriosa, gosta de mim... — Ele mesmo derrubou minhas ilusões em tempo, antes que o mundo entrasse mais fundo em meu ser...
O mundo é sedução na direção de tudo o que mata e faz sofrer; mas as pessoas entram assim mesmo...; pois, as promessas de prazer, de poder, de liberdade, de largueza, de abertura, de experiências, de maturidades, de inesgotabilidade de tudo... — é otariamente crida...
Sim, é crida; e isto ainda que o pavimento do caminho do mundo seja feito de maldade, engano, mentira, ciúmes, invejas, tramas, egoísmo, e uma total insatisfação, mas que ganha o nome de ambição, a qual, aliás, passou a ser virtude no mundo dos negócios e em qualquer que seja o projeto de “sucesso”.
Sinceramente, não me entenda mal, mas preciso dizer que quem quer que ame o mundo... ou está completamente cego, ou, então, se fez filho do maligno sem sentir...; e, agora, serve ao diabo pensando que persegue um melhor modo de viver ou de marcar sua passagem pela vida.
Assim, amo esta manhã de sol...; amo a luz que é doce...; amo a boa comida e a boa bebida...; amo minha mulher, meus filhos, e, hoje, agora, neste instante, amo minha filha e meu netinho que estão aqui... enquanto esperam o igualmente amado Fonseca fazer uma carne para gente comer... Amo a criança que acabou de me ser trazida pelo pai, que trabalha aqui comigo, e que tem a mim e à Adriana como padrinhos... Amo o que seja vida, o que seja natureza, o que seja criação de Deus.
O mais, sinceramente, não me diz mais nada, não me seduz em nada, me cansa e me nauseia...; pois, sinceramente, há quem goste, mas, no meu sentir, o mundo é uma droga de inferno que entra nas veias, vicia e mata.
Pense nisto!...
Caio Fabio