sexta-feira, 5 de março de 2010

Diário de uma gravidez - Parte I


A descoberta

Eu sempre quis ser mãe mas a chegada do Davi foi uma surpresa pra nós pois não tínhamos planejado...
Certo dia comecei a me achar "diferente", é difícil de explicar isso..... senti tontura umas 2 vezes e falei da minha suspeita ao Roberto mas ele não acreditou muito na possibilidade. Num dia pela manhã estávamos saindo de carro e de repente cai de uma árvore um galho, coisa assim...tomei um susto e senti algo estranho que se retraiu todinho na minha barriga, foi algo impressionante pois eu nunca tinha sentido aquilo...
Olhei pro Roberto e disse: Tô grávida!!! Ele olhou pra mim com um ar de que não tava acreditando muito... Pedi pra ele ir na farmácia comprar um daqueles testes de gravidez...
À noite, quando ele chegou do trabalho, me entregou o teste e eu fui correndo pro banheiro. Ele ficou na sala esperando....Não sei qual dos dois estava mais ansioso....
O teste dizia q tinha q aparecer 2 listras......eu esperei e nada!!! Q decepção!!
Voltei pra sala e disse q tinha dado negativo... Senti que ele ficou decepcionado, até porque eu sabia que ele queria muito ser pai...
Mesmo depois da resposta negativa, eu ainda tinha aquele achismo de que estava grávida.
No outro dia, pela manhã, eu fui ao laboratório fazer uns exames de rotina a pedido do meu cardiologista e pedi que incluíssem o Beta HCG. Colheram o meu sangue e me disseram que o resultado sairia às 14:00h. Foram as horas mais longas das nossas vidas. Ansiedade total! Não falamos nada pra ninguém.
Às 14:00h em ponto, lá estávamos nós pra receber o exame... O Roberto disse que ia esperar no carro e pediu que eu abrisse só quando chegasse em casa. Assim que eu estava com o exame na mão eu abri, antes mesmo de chegar no carro...rsrsrs..Não deu pra esperar!!!
Olhei aquele exame e não entendi nada!!! Eu pensava que estaria escrito: negativo ou positivo, mas não, tinha uns números que a minha ansiedade não me deixava raciocinar direito.
Voltei pro carro, o Roberto tava que nem piscava o olho, olhando pra mim e eu com uma cara de que não tava entendendo nada.... Respirei fundo e disse que não tinha entendido o resultado e que ia ler novamente. Então vi que o exame era quantitativo e não qualitativo. Ele mostrava a quantidade do hormônio e dizia que acima de 90 (eu acho, não lembro bem) era confirmação de gravidez. O meu estava mais de 100!!!!
Mostrei pro Roberto e disse: Eu não falei que estava grávida!!! O Roberto ficou meio que em estado de choque...rsrsrs... e com os olhos cheio de lágrimas. Tanto chorava ele quanto eu.. Foi emocionante.
No caminho ele ligou pra minha sogra pra contar a novidade e depois fomos na mainha, falar pra ela também...
Essa parte foi cômica... Quando eu contei pra mainha ela começou a pular e chorar, e gritava dizendo que ia ser vovó....kkkk
Tudo pura emoção!!! Essa foi nossa festa com a descoberta do bebê.

sábado, 10 de outubro de 2009

Entre marido e mulher........


Quando o assunto é política nacional ou americana, eu e meu esposo temos debates ferrenhos!
Certa feita, no meio de um desses debates, já vendo ele que novamente perderia nos argumentos, olha pra mim e diz: Bruna, você é muito crítica!
Eu logo retruquei: Se você tivesse casado com uma mulher burra, não teria esse problema!! hehehehe

Piada do ano!


Barack Obama ganha Prêmio Nobel da Paz!!!!!!!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Aos crentes na dúvida sobre Jesus...

Fico vendo o comportamento dos cristãos considerados cult, psicologicamente sensíveis...
Quem e como são?...
São necessariamente conflitados, recomendavelmente duvidosos, crentes em estado de permanente descrença; sem discernimento, mas muito críticos; evasivos quanto à eficácia do testemunho da Palavra pura e simples, embora cheio de opiniões negativas em relação a quem pregue sem angustia, conflito ou crise de fé; conhecedores teóricos das discussões da fé e dos dilemas teológicos, ainda que vivendo sem nenhum interesse prático/real no Evangelho que seja para além da informação e da discussão viciada...
Em geral são sempre descrentes de milagres [até nos da Bíblia], embora muito capazes de usá-los como alegorias ou lindas metáforas da vida...
Ou seja: quase sempre existindo como aquele que nem trepa e nem sai de cima; que nem chove e nem molha; que não é, mas não deixa de ser...
Ora, o que vejo é que estes, diferentemente dos falsos profetas e dos lobos, fazem seu próprio mal; posto que sejam mornos, sem intrepidez, sem disposição para além do discurso...
Portanto, sendo educados, parecem ganhar pela polidez de suas dúvidas o direito de existir em crise; sendo cavalheiros e finos, parecem poder caminhar em descrença aceitável; estando sempre em dúvida acerca de algo [...] mesmo assim continuam a discutir sobre o “tema Jesus”...
E, com isso..., se fazem passar por gente que duvida em razão de serem íntegros em relação à própria fé... Posto que sendo articulados, tornam seus conflitos elogiáveis, pois são ditos com benditas palavras psicológicas e filosóficas; e, sendo humanos no expressar seu sentir, ganham o direito de existir em dor, pois, sem dor de crise parece não existir real humanidade; tendo cultura, aparentemente dão aos demais crentes, menos instruídos, a sensação de que eles, os cult, os cultos, os sensíveis, são assim em razão de seu saber, da profundidade do seu sentir, e das angustias decorrentes de sua humanidade superior a dos demais...
Assim, estão e nunca são; dizem, mas jamais provam; pregam, e nunca aproveitam; sabem e não experimentam; poetizam, mas não amam para além das belas palavras; discutem a fé, e nunca a abraçam; falam de Deus, embora sempre em estado de dúvida devota...
Quando pastoreiam é antes de tudo em razão de suas próprias angustias...
Sendo assim [...] desconfiam de quem sendo humano não vive em angustia; de quem sendo pensante [...] não exista em dúvida; de quem crendo [...] busque viver conforme a fé; de quem confessando [...] não tema as implicações; de quem conhecendo a Deus [...] não se iniba quanto a afirmar...
Fico imaginando o que aconteceria, se tais deles, vivendo como discípulos de Jesus nos evangelhos, trouxessem tais devoções eternamente duvidosas a Jesus...
O que Jesus diria?...
Sim, se Ele disse que aquele que põe a mão no arado e olha para trás não é digno do reino de Deus [...] o que Ele diria a esses discípulos da dúvida?...
Ora, Ele não teve pudores jamais...
Aos Seus discípulos duvidosos Ele jamais disse que duvidar fosse parte de um processo normal de crenças [...], muito menos da fé...
Em Jesus não há elogios a duvida, mas tão somente à fé!
Não! Ele lhes pergunta: “Homens de pouca fé, por que duvidastes?
Ante suas “impossibilidades” decorrentes da descrença..., Ele apenas disse: “Não pudestes expulsar o demônio por causa da pequenez da vossa fé!” E acrescentou: “Mas esta casta não sai senão por meio de jejum e oração”.
Sim, essa casta de crença sem fé, de fé que é apenas crença, e que se distrai discutindo a fé — de fato não sai senão mediante a sua quebra pela oração e pelo jejum.
Esta é a casta presente na maior parte dos pensadores da fé, mas que nunca se deixam pensar pela fé.
Sim, pois quem pensa a fé não é pensado pela fé...
Afinal, tal coisa somente acontece mediante a entrega em razão da confiança que faz a descrença morrer..., e que, ao mesmo tempo, introduz a pessoa no ambiente no qual “Deus não existe”, posto que em tal ambiente de fé não haja lugar para o Deus que existe, mas apenas para o Deus que É.
A descrença é relativa ao Deus que existe...
A fé decorre do Deus que É!
Portanto, brincar de crer sem crer é coisa de menino, e não de homem segundo o que Jesus considere um homem que anda mediante a fé, na alegria de não duvidar.
Leia os evangelhos e veja se Jesus acha legal viver sem as implicações de fazer da existência uma constante afirmação de fé...
Nos evangelhos você não encontrará este lugar..., embora encontre Jesus mostrando compaixão e amor também por esses, mas sem deixar de prosseguir em Seu caminho, vindo o candidato a discípulo após Ele ou não...
Nele, que não elogia a duvida como estado sadio de uma fé em crise permanente,
Caio Fabio

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Um show DA VIda


Hoje eu tive uma sensação inigualável...
Pela primeira vez eu vi o Davi.
Parecia até que ele sabia que a gente tava vendo. No começo estava bem quietinho mas depois começou a dar cambalhotas e se virava de um lado pro outro, era como se ele estivesse se divertindo.
Ouvimos o coração dele. Tudo muito emocionante!
O médico disse que não tinha certeza mas tudo indicava que era um menino.....rsrs
Essa é a primeira foto dele : )

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Leitura da Bíblia - Somente um hábito?

Domingo passado escutei um pastor falar sobre bons hábitos cristãos, e um desses hábitos, citou ele, a leitura da Bíblia.
Existem bons e maus hábitos, sim, e sendo generalista também concordo que ler a Bíblia é um bom hábito, mas essa palavra hábito me incomoda... Me incomoda porque não dá pra ler a Bíblia por hábito! Simplesmente eu leio a Bíblia todos os dias ou 3 vezes na semana para não "perder o hábito"! Não, assim não....
Querer fazer da leitura da Bíblia um hábito pode ser algo terrível, massacrante, quase uma obrigação.
É preciso ler a Bíblia por necessidade, não necessidade de conhecer a Deus, pois Deus é insondável, Seus pensamentos são maiores que os nossos...
É necessário ler a Bíblia para conhecermos a nós mesmos!
Então, esqueça o "hábito" de ler a Bíblia, o melhor é sentir necessidade de lê-la.

sábado, 26 de setembro de 2009

“Não ameis o mundo, nem as coisas que no mundo há; pois se alguém amar o mundo o amor do Pai não está nele”.
Eu não gosto do mundo...
Eu gosto da vida!
Não gosto do mundo porque não gosto de vaidade, inveja, mentira, cobiça, arrogância, culto a aparência, ao dinheiro, à estética, ao “sucesso”, e, sobretudo, não gosto de como os homens tratam os homens segundo os modos e costumes do mundo.
Para mim o mundo é burrice feita único modo de existir; e isto segundo a gestão do diabo, que é o animador do mundo; em quem, aliás, o mundo jaz.
Gosto da vida porque ela é vida; porque ela é entrega...; é vontade do bem...; é gerar com esperança...; é comer paz e beber serenidade...
Sim, gosto da vida porque ela é natureza, é variedade de criaturas, é grandiosidade tecida por Deus em bilhões de anos...
Gosto da vida porque nela nada morre nem quando morre...
Gosto da vida porque nela não há mal; há apenas seqüência de vida se dando pela vida... Sim, pois viver é também saber que a vida se faz de entrega e sacrifício; pois, quem viverá depois de um ser vivo que, existindo..., não se deu por nada e por ninguém?...
Vivo no mundo; estou no mundo; minha missão é nele.
No mundo sou chamado a viver como sou: uma luz; sou chamado a manifestar o que há em mim: sabor de sal; sou enviado a viver entre lobos sem perder a pureza e a simplicidade dos cordeiros sem culpa...
Entretanto, o mundo não consegue me dizer nada além de sua loucura e de sua morte.
De fato eu não amo o mundo e nem as coisas que neles há...
Quando olho para trás vejo que o mundo me encantou na adolescência...
Então, aos 18 anos, encontrei Jesus mesmo; e vi o mundo; e percebi como ele todo jaz no maligno... E como eu encontrava o maligno todos os dias, de muitos modos e formas, minha convicção sobre “o que era o mundo” apenas aumentou com o tempo...
Aí vieram os anos 90 e o mundo pela primeira vez em minha vida adulta e responsável me encantou..., me enfeitiçou... e me derrubou de mim mesmo...
Sim, a verdade de minha alma me manda dizer que entre 1992 e 1998 minha alma surtou de impressões “boas” sobre o mundo [na mesma medida em que a “igreja” havia ficado “pior que mundo”...]; e, assim, julguei que eu tinha sido radical demais com o mundo.
Pobre mundo!... — pensei enganado.
Todavia, como Deus é bom, me ama, e, de alguma forma misteriosa, gosta de mim... — Ele mesmo derrubou minhas ilusões em tempo, antes que o mundo entrasse mais fundo em meu ser...
O mundo é sedução na direção de tudo o que mata e faz sofrer; mas as pessoas entram assim mesmo...; pois, as promessas de prazer, de poder, de liberdade, de largueza, de abertura, de experiências, de maturidades, de inesgotabilidade de tudo... — é otariamente crida...
Sim, é crida; e isto ainda que o pavimento do caminho do mundo seja feito de maldade, engano, mentira, ciúmes, invejas, tramas, egoísmo, e uma total insatisfação, mas que ganha o nome de ambição, a qual, aliás, passou a ser virtude no mundo dos negócios e em qualquer que seja o projeto de “sucesso”.
Sinceramente, não me entenda mal, mas preciso dizer que quem quer que ame o mundo... ou está completamente cego, ou, então, se fez filho do maligno sem sentir...; e, agora, serve ao diabo pensando que persegue um melhor modo de viver ou de marcar sua passagem pela vida.
Assim, amo esta manhã de sol...; amo a luz que é doce...; amo a boa comida e a boa bebida...; amo minha mulher, meus filhos, e, hoje, agora, neste instante, amo minha filha e meu netinho que estão aqui... enquanto esperam o igualmente amado Fonseca fazer uma carne para gente comer... Amo a criança que acabou de me ser trazida pelo pai, que trabalha aqui comigo, e que tem a mim e à Adriana como padrinhos... Amo o que seja vida, o que seja natureza, o que seja criação de Deus.
O mais, sinceramente, não me diz mais nada, não me seduz em nada, me cansa e me nauseia...; pois, sinceramente, há quem goste, mas, no meu sentir, o mundo é uma droga de inferno que entra nas veias, vicia e mata.
Pense nisto!...
Caio Fabio